Quem passeia pela Oxford Street em Londres nunca deixará de se interrogar que marca é aquela que uma em cada cinco pessoas transporta nas suas mãos. Primark uma marca de origem irlandesa. Confesso que já sabia que se tratava de mais uma loja com uma qualidade para lá de duvidosa e com preços bem baratinhos. E que as suas melhores aquisições são básicos, como tshirts e roupa de desporto. O que nunca imaginaria é como seria no interior na loja. Mais uma big store, ok uma H&M. Não amigas!!! Eu entrei no fim do mundo e não sabia!!! Montes e montes de pessoas que se atropelavam. Os corredores eram tão movimentados como numa festa de romaria. Onde se deslumbrava um espelho estava alguém despido ou praticamente, assim, a experimentar alguma peça de roupa. Ui, que estranho. Pois não é estranho se os provadores têm uma fila de 50 pessoas. Logo percebemos o porque de tanta ousadia. Chocante é ver alguém a limpar a loja com uma vassoura que arrastava cabides!?!?. Nunca vi nada igual. Por fim, depois de passar por todo este tormento, vamos até á caixa para pagar. Bem mais uma filinha de 30 pessoas. Resumindo passei por uma experiência dolorosa, e eu que adoro compras. Mas que me permitiu perceber uma reportagem que lia alguns dias atrás. Alguém ficou surpreso que num dia chuvoso, e nesta mesma rua, uma senhora vendo o seu saco da Primark desfazer-se (são em papel) não se preocupou em colher do chão as peças de roupa que tinham caído. É óbvio que para a Senhora o valor dessa aquisição não merecia tamanho esforço. Será mesmo que o barato compensa!?
